Manifestantes foram demitidos da Força Aérea e já incomodaram Dilma com barulho
Do R7, com agências
Agência Brasil
Três ex-soldados da Aeronáutica subiram no mastro da bandeira localizada na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para protestar na manhã desta quarta-feira (27). Grupo protesta contra demissões e já levou Dilma a despachar em outro lugar para fugir do barulho dos manifestantes
Os manifestantes, que representam a Associação Nacional de ex-Soldados Especializados da Aeronáutica (Anese), querem ser reincorporados à Força Aérea.
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Logo depois do episódio, o delegado da Polícia Federal Laércio Rosseto informou que o homem responderia pelo crime de dano ao patrimônio público.Desde segunda-feira (25), a Praça dos Três Poderes convive com o protesto conduzido pela Anese, que reivindica a readmissão de 13 mil soldados e quer uma audiência com a presidente Dilma Rousseff. Em um insistente buzinaço, os ex-soldados têm se postado durante todo o dia em frente ao Palácio do Planalto.
Nesta terça (26), incomodada com o barulho feito pelos oficiais, Dilma pediu ao cerimonial do palácio que tomasse providências para que o protesto fosse suspenso. À tarde, para fugir do som das cornetas usadas pelos manifestantes, ela despachou no Palácio da Alvorada, a residência oficial do presidente da República.
No protesto de hoje, os ex soldados fixaram um cartaz no mastro da bandeira em que questionam a intenção do governo de comprar 36 novos caças para a FAB (Força Aérea Brasileira).
os ex soldados prometem permanecer no mastro da bandeira até que suas reivindicações sejam atendidas
Foto: Agência Brasil
“Qual lei é maior: a Constituição Brasileira ou as leis militares? O que vale mais: 36 caças franceses ou milhares de pais de famílias demitidos injustamente pela FAB? Quem manda mais: a presidente Dilma ou o ministro Nelson Jobim? Estamos vivendo uma democracia ou uma ditadura militar? Queremos reintegração já!”, diz o texto.Foto: Agência Brasil
Um dos líderes do movimento, Wagner Sizo disse os três homens só vão descer depois de assinada a reintegração.
- Eles estão preparados para ficar lá o tempo que for necessário. Tem água, alimento e roupa de frio.
A Polícia Militar do Distrito Federal está no local e o major Márcio Gomes disse que “a situação é de crise e que a polícia vai tomar as providências para que eles desçam”.
A presidente Dilma não viu o novo protesto porque mudou sua agenda e decidiu passar a manhã no Palácio da Alvorada. Ela cancelou audiência que teria com o ministro da Educação, Fernando Haddad, transferindo-a para o período da tarde.
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