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domingo, 9 de janeiro de 2011

Nelson Jobim oficializa intenção de levar Genoino para a Defesa

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou o convite feito ao deputado José Genoino (PT-SP) para ser seu assessor especial a partir de fevereiro, como antecipou o Correio na edição de quinta-feira. O petista é antigo colaborador da pasta e recentemente atuou como interlocutor na elaboração do Plano Nacional de Defesa e na discussão sobre a Comissão da Verdade, que trata da investigação dos crimes ocorridos durante a ditadura militar (1964-1985).

Genoino não conseguiu se reeleger deputado federal. Ficou apenas como segundo suplente, o que significa que, para assumir a cadeira na Câmara, dois parlamentares teriam de abdicar do posto, algo difícil de ocorrer. O convite para a Defesa, como revelou Jobim, foi feito no ano passado.

“Eu efetivamente o convidei no ano passado para ser meu assessor. Eu conheço o deputado José Genoino desde 1988. Tenho relações estreitas com ele. Fiz um convite e ele ainda não me respondeu. Ficamos de conversar em fevereiro. A posição que ele assumiria seria de assessor direto ao ministro. Ou seja, vou colar o Genoino em mim”, afirmou Jobim na entrevista durante o programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Araguaia

Ex-guerrilheiro que atuou no Araguaia (1972-1975), Genoino foi preso logo depois do início da incursão em abril de 1972 sob codinome de Geraldo. Apesar do passado de militante guerrilheiro, Genoino tem bom trânsito nas Forças Armadas, com condecorações de Exército, Marinha e Força Aérea. O deputado disse que ainda não tomou a decisão. Afirmou, porém, ter forte relação com Jobim e enfatizou o diálogo que mantém com militares.

Essa interlocução deve-se à atuação que o parlamentar tem em questões de defesa. Ele atuou como consultor de Jobim na elaboração do Plano Nacional de Defesa. A proposta reforça o papel das Forças Armadas no controle de fronteira, no combate ao tráfico e na proteção ambiental.

Genoino é um dos réus no processo do mensalão que corre no Supremo Tribunal Federal. Ele é apontado como o núcleo político do esquema criminoso, ao lado do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares. O parlamentar por São Paulo, presidente do PT na época, avalizou um dos empréstimos do partido feito pelo empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o operador da quadrilha, segundo o Ministério Público Federal.

Dilma começa a montar gabinete

Se Dilma Rousseff mantiver a estrutura do antecessor — o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, terá R$ 8,6 milhões este ano para distribuir em salários de servidores de livre nomeação. O Gabinete Pessoal da Presidência ganhou reforço no organograma durante a gestão Lula. Em 2002, o staff presidencial era de 84 funcionários, incluindo a Subsecretaria de Imprensa. O petista terminou o segundo mandato ampliando de 111 para 121 os cargos comissionados.

Dilma já começou a nomear seus funcionários. Primeiro foi o chefe Giles Carriconde Azevedo, braço direito da nova presidente há mais de 20 anos. Em seguida, outros 10. Entre eles: Daisy Aparecida Barreta, chefe de gabinete de José Dirceu na Casa Civil; Maya Takagi, que coordenou ações do Fome Zero no governo Lula; e Caio Galvão de França, responsável por estudos da política de agricultura familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Cinco militares foram selecionados para a ajudância de ordens. Entre eles, Ester Homsani, capitão de fragata da Marinha; Alessandra Maruyama Sinzato, capitão intendente da Força Aérea Brasileira (FAB); e o major de artilharia Valmor Falkenberg Boelhouwer Júnior. Ester foi nomeada chefe da ordenança. A militar participou da cerimônia da posse. Sentou-se no banco da frente do Rolls Royce presidencial.

Os salários da cúpula do gabinete estão na faixa mais alta do Executivo. Giles ocupa um cargo de natureza especial (R$ 11,5 mil), sete funcionários receberão R$ 11,1 mil por mês e outros 23, R$ 8,9 mil. A remuneração das demais vagas varia entre R$ 2,1 mil e R$ 6,8 mil. Alguns outros nomes são dados como certos: o assessor pessoal Anderson Braga Dorneles e as ex-assessoras da Casa Civil Cleonice Campos Dorneles e Marly Ponce Branco.

O staff à disposição dos presidentes em outros países é inferior ao do Brasil. Nos EUA, o gabinete pessoal do presidente varia entre 25 e 35 funcionários. As atribuições são as mesmas: organizar agenda e viagens, supervisionar atividades do cerimonial e da segurança. Pela legislação, o gabinete pessoal é responsável pela assistência direta e imediata ao presidente, incluindo também a gestão das informações em apoio à decisão, a secretaria particular, o acervo documental e a ajudância de ordens. Todos os bastidores do governo passam pelo gabinete.

Base gaúcha

O Gabinete de Segurança Institucional alugou uma casa em Porto Alegre para instalação e funcionamento do escritório de segurança na capital gaúcha. O contrato de R$ 165,4 mil, equivalente a R$ 6,8 mil por mês, foi feito com a imobiliária Crédito Real sem licitação. O prazo é de dois anos. O local servirá de base para as equipes que fazem a proteção da filha de Dilma e da própria presidente quando estiver na cidade.

Fonte: Correio Braziliense

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